sábado, 2 de agosto de 2008

My Goose.

Então eu acordei. Olhei para o lado e ela ainda dormia, com os cabelos loiros caídos na cara. Levantei da nossa cama improvisada na sala e fui até a janela. Acendi o cachimbo, dei uma baforada e vi o dia, estava bem como eu gostava: frio, bem frio, mas com sol. Esses dias me lembram que o mundo não é um lugar tão ruim assim, e, apesar de todos os problemas uma coisa pode dar certo. Liguei o rádio e coloquei nosso CD favorito para tocar, enquanto fazia arroz e esquentava as panquecas da noite passada. Ela acordou e me encontrou na cozinha:

- Bom dia.
- E aí. Dormiu bem?
- Maravilhosamente bem, e tu?
- Claro. Escuta, to fazendo arroz;
- Tudo bem, vou ao banheiro.

Terminei a comida, ela ia demorar, começou a tomar banho, sempre demora no banho. O som rolava e fui até o banheiro acompanhá-la. Sentei-me para uma cagada. A vida podia continuar assim. Coloquei mais fumo no cachimbo e fiquei pensando em como tudo estava maravilhosamente bem.

Braga;

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